Foi assinado o protocolo de cooperação entre o município de Abrantes e a Polícia de Segurança Pública, que contou com as presenças do Comandante Distrital de Santarém, Luís Serafim, do Comandante da Divisão Policial de Tomar, Bruno Soares, e da Comandante da Esquadra da PSP de Abrantes, Ana Menino.
Na ocasião, o Presidente da Câmara Municipal de Abrantes, Manuel Jorge Valamatos, começou por destacar que “a PSP tem vindo sempre a fazer o seu trabalho com responsabilidade” e salientou que “esta assinatura marca a decisão conjunta de instalar câmaras de videovigilância em algumas zonas da cidade”, nomeadamente em zonas de maior registo de ocorrências criminais, vias de comunicação e pontes isoladas, mas de importância relevante no contexto da deslocação pedonal, como por exemplo as praças, o jardim do castelo, o parque de S. Lourenço ou o Aquapolis.
“O objetivo desta decisão, que tem vindo a ser trabalhada há cerca de um ano, é proporcionar melhores condições de bem-estar e segurança aos munícipes e a todos os que visitam o concelho”, referiu o Presidente da autarquia, destacando ainda que a videovigilância “é um apoio, uma ação complementar ao serviço da PSP”.
No âmbito deste protocolo, a Câmara Municipal de Abrantes assegura a instalação e manutenção dos equipamentos, cabendo à PSP a monitorização das imagens e consequentes ações.
O Comandante Distrital de Santarém, Luís Serafim, referiu que a PSP tem vindo a estabelecer com várias autarquias protocolos neste âmbito e que “vemos a videovigilância como um mecanismo que nos auxilia e tranquiliza ainda mais a segurança que proporcionamos”. “Este tipo de meios também auxilia na investigação e recolha de meios de prova”, acrescentou.
De salientar que este é um protocolo inicial, que ainda não estabelece nem os locais de instalação, nem o montante de investimento, apesar de já ter havido algumas reuniões para debater esses assuntos.
A implementação do sistema de videovigilância proposto não tem como objetivo, em nenhuma instância, substituir a componente humana da atividade policial, mas antes ser uma ferramenta complementar da atividade da PSP, ao nível da prevenção criminal e reação.
O protocolo tem a duração de três anos, sendo sucessivamente renovável pelo mesmo prazo. É intenção do município de Abrantes alargar o projeto a outras zonas do concelho.