Desde que regressei de férias que tenho andado num desencontro e choque com a realidade… terminaram os mergulhos ao Ôlo e ao Tâmega, os ventos agrestes de Matosinhos… a preocupação agora é terminar o trabalho que ficou por fazer antes das férias, voltar à realidade e à vida do quotidiano.
Antes de ir de férias vi o filme sobre Napoleão, achei mais uma vez o filme repleto de ideias chauvinistas e tive pena que no filme não tivessem referido o momento que Napoleão tentou tomar a cidade de Amarante… ainda hoje as balas das tropas continuam gravadas nos quadros e nos cones de pedra da ponte. Durante as férias tive a companhia de alguém do Egipto que me falou sobre a estadia de Napoleão também por terras do médio oriente: «Tu acreditas que esse Napoleão também tentou bombardear as pirâmides com canhões? Por que motivo atirava tiros e bolas de canhão para todo o lado? Por que motivo pensou que uma desses canhões pudesse bombardear um monumento milenar como as pirâmides?»
Durante as férias estive na ponte e no Mosteiro, lembrei-me do filme e lembrei-me da história que estudei. Passei no Soares de Magalhães e recordei com amor toda a história de destruição e de construção do edifício pelas tropas francesas.
Chegada de férias convidaram-me a dar um passeio em Waterloo, convite que recusei com vigor por já ter estado no monte onde Napoleão travou uma célebre batalha… Uma desilusão, é um monte de terra com um Leão no topo e uma loja de qualidade histórica duvidosa…
Depois deste antes, durante e depois das férias gostaria de elucidar o estimado leitor
Sobre a verdade histórica de Napoleão, era um chauvinista, amante de prostitutas e era megalómano. Em nome de todos os portugueses e belgas cuja história foi esquecida no filme, gostaria de dar apenas uma crítica positiva: Josefina foi a única personagem que se aproveita do filme e da história toda.
Da vossa devota cronista, que assina agora de pena na mão.