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21 JUN 2013
AHRESP vai reunir Conselho Nacional para responder à "insensibilidade do Governo"
Por Jornal Abarca

A AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal manifesta "um frontal repúdio e uma profunda desilusão perante as posições do PSD e do CDS que ontem impediram a aprovação, na votação do Orçamento de Estado Retificativo, das propostas da Oposição que visavam a reposição da taxa do IVA em 13% dos Serviços de Alimentação e Bebidas para as empresas da Restauração e Hotelaria".

A AHRESP lamenta que assim tenha sido avalizado “o comportamento autista e irresponsável do Governo”, que insiste em manter o IVA à taxa máxima de 23%, "indiferente à situação de verdadeiro descalabro que tal implica para o setor e para a economia nacional, conforme tem sido repetidamente comprovado por vários estudos científicos independentes".

“Desenganem-se aqueles que pensam que vamos ficar de braços caídos perante a indiferença destes governantes, insensíveis à tragédia que se está a abater nas empresas de Restauração e Hotelaria até ao final do ano”, sublinha Mário Pereira Gonçalves, Presidente da AHRESP, anunciando a convocatória, para o próximo dia 25 de junho, em Lisboa, de uma reunião do Conselho Consultivo Nacional da Associação, onde vão estar presentes todos os membros dos Órgãos Sociais e os Presidentes de todos os Setores e Delegações do Pais.

“Vamos ter de encontrar em conjunto as melhores formas de chamar o Governo à razão, pois com o IVA a 23% as empresas não aguentarão até 2014, prevendo-se o encerramento massivo de estabelecimentos, muitos do quais emblemáticos do setor, com a perda de dezenas de milhar de postos de trabalho”, adianta o responsável máximo da AHRESP, recordando que o património gastronómico e cultural está em risco e é responsável por 56% das receitas totais da atividade turística, líder das exportações nacionais. 

Inconformados, os responsáveis da AHRESP insistem que, segundo mais um recente estudo elaborado pela consultora Ernest & Young, o Governo pode de imediato ganhar 66 milhões de euros e 30.000 postos de trabalho. "Com a redução imediata para 13% o saldo entre as perdas da segurança social e as receitas das finanças será favorável ao estado em 66 milhões de euros. Pelo contrário com a manutenção do IVA a 23%, o estado perde 274 milhões de euros, em TSU, IRS e subsídios de desemprego, para além das trágicas consequências sociais de novos 30.000 desempregados".

A estes dados a AHRESP acrescenta o facto incompreensível de Portugal se recusar a acolher as recomendações da Diretiva Comunitária 2009/47/CE – documento que aconselha vivamente a promoção da aplicação da taxa reduzida do IVA nos serviços de Alimentação e Bebidas, na certeza de que tal medida será geradora de forte empregabilidade e de combate à economia paralela.
 

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