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28 MAI 2013
Fundo Revitalizar Sul apresentado em Santarém
Por Jornal Abarca

A NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém, e a CCDR Alentejo levaram a cabo, no Santarém Hotel, uma sessão de apresentação sobre o Revitalizar, programa que tem como objetivo facilitar a recuperação de empresas em risco de insolvência. O Fundo Revitalizar Sul, uma das medidas deste programa, tem disponíveis 20 milhões de euros para a região.

O Programa Revitalizar consiste num plano integrado de apoios para auxiliar empresas que se encontram em risco de insolvência, mas ainda assim são consideradas economicamente viáveis. Desta forma, o programa pretende dar novo fôlego a projetos empresariais operacionalmente viáveis, em que a função financeira se encontra desajustada face às condicionantes do mercado e do modelo de negócio. O Revitalizar é assim, um programa alternativo à opção que se tem verificado de forma recorrente no que respeita à liquidação de empresas.

A revisão do CIRE, a criação do PER (Processo Especial de Revitalização de Devedores), a criação do SIREVE em substituição do PEC (procedimento extrajudicial de conciliação), a revisão do Estatuto dos Administradores de Insolvência e ainda a criação dos Fundos Regionais de Expansão Empresarial, foram as ações implementadas pela programa Revitalizar. 

No âmbito da criação dos fundos regionais, foi apresentado na sessão o Fundo Revitalizar Sul, por Nuno Gaioso Ribeiro e Gonçalo Mata, da Capital Criativo, sociedade gestora deste fundo. O Fundo Revitalizar Sul, explicaram, tem como objetivo apoiar as PME da região Sul com modelos de negócio sustentáveis e vantagens competitivas para desenvolver estratégias de crescimento e expansão. O investimento é feito através de aumento de capital da empresa, tornando-se a Capital Criativo acionista das empresas em que investe, através da junção aos acionistas existentes. A Capital Criativo assume assim o risco do negócio, não tendo retornos garantidos nem garantias diferentes dos restantes acionistas. 

Na sessão, a Presidente da Direção da NERSANT, Maria Salomé Rafael, começou por justificar a pertinência do Revitalizar com o facto de “os bancos não assumirem financiamento, e as empresas não aguentarem mais carga fiscal.” Aliás, continuou a dirigente associativa, a criação deste fundo, “que evitasse a falência de empresas, foi uma das medidas propostas pela NERSANT ao Governo, pelo que é com grande satisfação que a associação vê esta medida aprovada e disponibilizada às empresas”.

Por seu turno, António Costa da Silva, vogal do INALENTEJO, afirmou que “uma vez que a banca deixou de ser um parceiro e passou a ser um elemento obstrutivo ao desenvolvimento, cabe às empresas considerar o Fundo Revitalizar Sul como um sócio interessante para o negócio”.

No final da sessão, houve espaço para o esclarecimento de dúvidas e colocação de questões por parte das empresas presentes.

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