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20 FEV 2014
Autarcas do Médio Tejo apelam por justiça
Por Jornal Abarca

Os Presidentes das Câmaras Municipais do Médio Tejo, reunidos, no dia 14 de Fevereiro, na reunião do Conselho Intermunicipal, apelaram por justiça recorrendo à ação popular conjunta e ao Provedor de Justiça.

Perante a aprovação do diploma que procede à regulamentação da Lei da Organização do Sistema Judiciário e estabelece o regime aplicável à organização e funcionamento dos tribunais judiciais, deliberaram por unanimidade: Instaurar uma ação popular, visando a defesa dos interesses das populações, a qual será subscrita pela totalidade dos municípios, bem como, pela Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo enquanto entidade institucional representativa desta região; e apresentar queixa ao Provedor de Justiça, nos termos do artigo 23.º, n.º 1, da Constituição, considerando a necessidade de salvaguardar o direito fundamental de acesso à justiça, que claramente é colocado em causa com a presente reforma.

Para além do repúdio do encerramento dos tribunais de Mação e Ferreira do Zêzere, a passagem do tribunal de Alcanena a mera seção de proximidade e o desmantelamento do atual círculo judicial de Abrantes, está em causa o grave esvaziamento de competências de âmbito criminal e civil em toda a região do Médio Tejo, pondo em causa o acesso à justiça por parte das nossas populações.

Para além de provocar a perca de processos do Alto Alentejo, como até agora acontecia, esta reorganização fomenta, a dispersão e a não fixação de muitos técnicos na região, incentiva o desinvestimento, nomeadamente de empresas, especialmente num dos pólos estruturantes do Médio Tejo, conhecido pelas suas infraestruturas ligadas à tecnologia, logística, formação e infraestruturas empresariais.

Por esse motivo, e como mais uma vez é posto em causa o desenvolvimento do interior do país, no presente caso da região do Médio Tejo, os autarcas do Médio Tejo apelam por justiça, na defesa dos interesses legalmente consagrados no direito à justiça igual para todos, exigindo que sejam mantidos os tribunais existentes e rejeitando liminarmente a reforma do mapa judiciário para esta região.


 

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