A Galeria do Parque de Vila Nova da Barquinha tem patente, de 8 de junho a 1 de setembro, a proposta colectiva dos alunos finalistas do curso de Artes Plásticas, Pintura e Intermédia da Escola Superior de Tecnologia de Tomar do IPT, correspondente ao ano lectivo de 2012/2013. Falamos de Luís Damião, Joana Parracho, Ana Serra, Rita Cordeiro, Andreia Oliveira, Auristela Ferrer, Cátia Nunes, Vanessa Antunes, Joaquim Tiago, Alexandre Rebelo, Raquel Beatriz Martins e Rita Ravasco.
Cumprindo um hábito que já se prolonga há vários anos, os alunos têm novamente a oportunidade de mostrar as suas propostas artísticas na Galeria Municipal da Barquinha, hoje parte integrante do projecto do Parque de Escultura Contemporânea Almourol. Esta colaboração próxima, mais de que se estender, fortalece-se com a afirmação do protocolo estabelecido entre o município, o seu parceiro Fundação EDP e o Instituto Politécnico de Tomar, que confirma, através de várias acções conjuntas e sua vontade de interagir com a sociedade e a cultura local.
A mostra, não pretendendo ser exaustiva do trabalho realizado ainda (mas não apenas) em contexto escolar, apresenta um conjunto diverso de propostas artísticas que permitem compreender o carácter transdisciplinar da Licenciatura de Artes Plásticas, Pintura e Intermédia, bem como de contextualizar o trabalho dos alunos em exibição com as mais variadas orientações da Arte Contemporânea.
Nesta exposição coabitam obras em meios de expressão tradicionais como o desenho e a escultura, bem como demonstrações singulares de fotografia, livros de artista, vídeos e instalações, que compõem a paisagem artística dos nossos dias.
Este momento colectivo, não sendo a circunstância conclusiva do percurso académico dos jovens autores que expõe, antecipa que estes têm nesta oportunidade uma das primeiras formas de dar a ver o seu pensamento em acção e de propor as suas ideias ao diálogo público.
A estes autores, deseja-se que se envolvam e desenvolvam com os desassossegos que o mundo contemporâneo lhes propõe e que estas inquietações, que são afinal as de todos os que vivem no mundo que nos rodeia, possam servir de estímulo à comunidade, para que possa através dos objectos culturais que lhe chega por estas vias, entrar por mais uma das passagens que nos dão a ver caminhos que não são visíveis de outros lugares.