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06 NOV 2015
FESCÉNIA - Mostra de Teatro Inatel Santarém
Por Jornal Abarca

Começa hoje, dia 6, e prolonga-se até 6 de dezembro a terceira edição da Mostra de Teatro INATEL de Santarém, com representações em Rio Maior, Meia Via (Torres Novas), Santarém, Tomar, Casével (Santarém), Cem Soldos (Tomar), Fazendas de Almeirim (Almeirim) e Sardoal.
As entradas são livres, sendo apenas limitadas à lotação das salas.

Dia 06, às 21h30
Rio Maior - Cine Teatro
“A Farsa de Mestre Pathelin” (a partir do texto de autor francês anónimo do Séc. XV).
108.ª produção do TE-ATO (Grupo-Teatro de Leiria). Conceção e encenação: João Lázaro; interpretação: David Teles, João Lázaro, Leonor Lourenço, Miguel Sarreira e Ricardo Feliciano; apoio técnico: José Lourenço, Fátima Martins.
Trata-se de uma comédia de costumes em que o dispositivo cénico, a encenação e interpretação remetem para as lendárias trupes errantes de cabotinos.
Em síntese o enredo gira em torno de Pathelin, um advogado desonesto, que defrauda, pela lábia e conluio com a sua mulher, um comerciante de tecidos. Este último, não menos vigarista, acusa em tribunal um pastor, procurando atenuar o prejuízo. Tudo se complica quando o advogado do pastor é o próprio Pathelin.

Dia 14, às 21h30
Meia Via (Torres Novas) - Teatro Maria Noémia
“A Mosqueta”, de Ruzante, pelo GETAS. Encenação e adaptação: Pedro Agudo; assistente de encenação: Nádia Tanqueiro; interpretação: Cristina Curado (Mulher), Diamantino Costa (Vilão), Paulo Costa (Menato), Sílvia Brilha (Betía), Pedro Marques (Tonin) e Júlio Serra (Ruzante); cenários e figurinos: Zé Paulo Sá; iluminação e sonoplastia: Ricardo Ribeiro, Joaquim Gil e Joaquim Rosa; execução de cenários: Joaquim Gil, Ana Serras e Daniela Dias; execução de figurinos: Maria José Marques; caracterização: Isabel Santos e Natália Grácio; responsável técnico: Ricardo Ribeiro e Joaquim Gil.
Comédia de Angelo Beolco, conhecido como “o Ruzante”, escrita entre 1527 e 1531. Betía, uma mulher do campo que vai viver com o seu marido Ruzante para a cidade e, porque a sua “natureza” não a deixa estar sozinha, apaixona-se por Tonin, um soldado Bergamasco.
Menato deixa tudo para ir atrás da sua comadre para ver se ela lhe faz o que lhe fazia antigamente nos campos da aldeia. Encontra o seu compadre Ruzante e, sabendo dos seus ciúmes, convence-o a vestir-se como um estudante e ir a sua casa para saber se ela lhe é fiel ou não, falando-lhe em língua culta “moscheta” (dialeto urbano que deu origem ao nome da peça).

Dia 28, às 21h30
Santarém - Teatro Taborda – Círculo Cultural Scalabitano
“Romeu e Julieta”, pelo TAP - Teatro Amador de Pombal, adaptação livre da obra de William Shakespeare. Encenação e espaço cénico: José Carlos Garcia e Nádia Santos; dramaturgia: coletiva; interpretação: Cristina David, Gabriel Bonifácio, Gustavo Medeiros, Joana Mendes, Humberto Pinto e Luís Catarro; desenho de luz: João Alegrete; cenografia, adereços e figurinos: Teatro Amador Pombal; fotografia: Filipe Henriques, Jorge Ferreira, Nádia Santos e Leonel Mendrix; grafismo: Leonel Mendrix; produção: Teatro Amador Pombal.
Sobre o espetáculo: “Encenar qualquer texto, clássico ou não, é sempre um trabalho de construção. Mas desta vez o trabalho começou pela desconstrução. Partimos do todo para as partes, retirando o excesso e mantendo o fio à meada.
Optou-se por uma aproximação minimalista ao texto, em que a linguagem principal é o corpo do ator e a sua expressão física e visual, em detrimento (de forma vergonhosa confessamos) das belas palavras de William Shakespeare, das quais apenas mantivemos as essenciais para fazer avançar o enredo.
Não nos prendermos pelo modo como deve ser contada esta história tão reconhecida. Em vez disso deixámo-nos levar pelo modo de como esta história pode ser contada e recriada, convidando o público a imaginar, juntamente com o ator, todas as suas possibilidades e potencialidades.
Aqui a tragédia anda a par com a comédia, o amor pouco tem de inocente, a sorte é apenas um pretexto, e o destino somos nós que o ditamos…” (José Carlos Garcia e Nádia Santos).

Dia 28 às 21h30
Tomar - Auditório da Canto Firme de Tomar – Associação de Cultura
“A Bengala”, pelo ULTIMACTO Grupo de Teatro – Sport Club Operário de Cem Soldos
Autoria: adaptação do grupo a partir do texto de Prista Monteiro encenação: António Craveiro e Luís Tomaz; interpretação: António Craveiro, António Clemente e Luís Tomaz; cenografia: António Craveiro, António Clemente e Luís Tomaz; sonoplastia: Bruno Cartaxo; luminotecnia: Álvaro Lopes; contra regra: Sandra Craveiro e Susana Craveiro; caraterização: Sofia Craveiro; cartaz: Luís Ferreira.
Comédia Non Sense: Dois irmãos sem posses decidem um dia ir à esplanada, onde normalmente só vão os ricos. Como ganharam algum dinheiro extra, pagaram todas as contas e decidiram ir ter uma noite à grande. Com o andamento da cena, começam a aparecer dúvidas, começam a pensar se realmente fizeram bem ou não. Será que se deve aproveitar o momento? Ou será que não devemos arriscar nada, sempre a pensar no dia de amanhã?
Peça agraciada com a melhor encenação no Festival Teatro de Póvoa de Lanhoso, Melhor ator masculino no Festival Cale-se 3 em Gaia, e 1º prémio no Concurso Nacional de Teatro do INATEL, 2008.

Dia 5 de dezembro, às 16h00
Casével (Santarém) - Salão Polivalente 
“A Carochinha, o Urso Dorminhoco & Companhia”, pelo VETO Teatro Oficina. Direção: Angelina Madeira e Nuno Domingos; atores/manipuladores: Anabela Ferreira, Ana Cláudia Rosa, Filomena Caetano, Francisco Maurício, Francisco Selqueira, Mário Marcos, Nuno Domingos e Rosa Lopes; músico: Paulo Domingos; luminotecnia: José Carlos Jordão.
Com estas duas histórias, o Veto Teatro Oficina, apresenta duas formas diversas de manipular marionetas de luva. Na primeira, a História da Carochinha, o bonecreiro mostra os bonecos, despidos de efeitos surpresa, narrando ele próprio a história enquanto elemento vivo do espetáculo. Na segunda história os manipuladores estão invisíveis. A magia está presente no cenário construído e no jogo entre o que se mostra e pelo que se esconde. A história apresenta-nos um urso mandrião, mas também os amigos que se atrevem a cruzar o espaço exterior ao jardim, confrontando-se com o tráfego automóvel e as regras de circulação nesse espaço.

Dia 5 de dezembro, às 21h30
Cem Soldos (Tomar) - Auditório do Sport Club Operário de Cem Soldos 
“Harpagão, O Velho Avarento”, pelo Teatro OLIMPO
Uma comédia construída pelo Teatro Olimpo a partir de “L’Ávare”, de Molière”. Adaptação e encenação: Casimiro Simões; interpretação: Wilson Subtil, Casimiro Simões, Catarina Reis, Ricardo Vinagre, Sónia Valente e Sara Joaquim; luminotecnia e sonoplastia: Carlos Duarte; cenografia: Ricardo Vinagre e Casimiro Simões; figurinos: Sónia Valente e Casimiro Simões.
Harpagão é um velho viúvo que mantém bem fechados os cordões à bolsa. Inigualável mão de vaca, enriqueceu desmesuradamente limitando-se a exercer a “nobre” atividade de agiota. Mas um belo dia, Cleanto, o seu único filho, revolta-se contra a absurda pobreza imposta pelo progenitor…

Dia 6 de dezembro, às 16h00
Sardoal - Centro Cultural Gil Vicente
“Ninhos”, pela Associação Aqui Há Gato
Texto original: Aqui há Gato; encenação: Sofia Vieira; interpretação: Sofia Vieira; desenho de luz: Bruno Santos; cenografia: Joana Espiñal e Sofia Vieira. Teatro para Bebés - 6 meses aos 3 anos.
"Ninho, o meu ninho! Foi nele que eu nasci, cresci e aprendi que posso partir a%u0300 descoberta de um mundo desconhecido... Um mundo para eu descobrir outros ninhos, e um ninho, o meu ninho, para eu sonhar!"
Começamos por conhecer apenas o nosso ninho, mas quando alguém precisa de nós, sobretudo porque não encontra a sua mama%u0303, ganhamos a coragem necessária para sair do conhecido, para arriscar, para encontrar novos amigos, para descobrir novos cheiros, novos sons, novas imagens.
Uma viagem que propomos ao bebe%u0301 para que ele a sinta e a vivencie no aconchego do seu ninho, que são os braços e o colo da mãe e do pai.
Vamos descobrir que cada ninho e%u0301 tão especial como o ser que vive la%u0301 dentro.
É bom partir para a aventura mas melhor ainda e%u0301 regressar ao seu ninho... o melhor ninho do mundo!

Dia 6 de dezembro, às 16h00
Fazendas de Almeirim (Almeirim) - Centro Cultural
“Universo Branco”, pelo Teatrinho de Santarém
Um trabalho teatral criado por crianças, que nos conta uma viagem feita a um planeta distante… branco! O encontro entre humanos e extraterrestres partilha o entendimento universal, com um espetáculo que tem tanto de belo como de ternura.

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