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31 JAN 2014
Abrantes: 40% da população não tem médico de família
Por Jornal Abarca

Na reunião quinzenal do executivo municipal de Abrantes, realizada a 28 de janeiro, Maria do Céu Albuquerque, presidente da autarquia, reiterou a preocupação com a situação da falta de médicos de família no concelho, tendo referido que que “cerca de 40% da população não tem médico de família” e que os restantes profissionais são em número insuficiente para dar resposta ao utentes, em matéria de cuidados primários de saúde.

Lamentou a ausência de resposta à proposta da câmara, de abril de 2013, para atribuir um incentivo financeiro a médicos que sejam reconhecidos pelo Agrupamento de Centros de Saúde Médio Tejo(ACES) que vierem a integrar a futura Unidade de Saúde Familiar de Abrantes, tendo em vista a prestação de cuidados de saúde à população inscrita, minimizando assim o problema da falta de médicos. Não sendo a área da saúde uma competência direta das câmaras municipais, não é possível efetivar a atribuição de incentivos aos médicos para aqui se instalarem sem ser realizado um protocolo com a Administração Regional de Saúde e com o ACES do Médio Tejo, estruturas que estão habilitadas avaliar candidatura dos médicos proponentes. A câmara de Abrantes estranha que estando há largos meses a disponibilizar-se para fazer parte da solução de um problema grave de qualidade de vida para as populações, prejudicando em particular os cidadãos socialmente mais vulneráveis, não obtenha resposta por parte dos serviços descentralizados do Estado. Assim, irá diligenciar junto do ministério da Saúde manifestando o desagrado pela situação.

Informou ainda que esteve presente na passada semana numa reunião do Agrupamento de Centros de Saúde Médio Tejo (ACES), na qual a direção executiva assumiu a dificuldade em atrair médicos para a região. Na ocasião, Maria do Céu Albuquerque apresentou uma proposta para a criação de condições para estimular os profissionais a integrarem unidades de saúde familiar. Voltou a insistir na importância de se criar uma carta de saúde a todo o Médio Tejo por forma a colmatar a falta de planificação na distribuição dos equipamentos de saúde na região. 

Por último informou que, finalmente, foram homologados os protocolos de colaboração assinados entre a câmara e a administração de saúde de Lisboa e Vale do Tejo para concretização das seguintes obras: construção do novo centro de saúde de Abrantes; reinstalação da extensão de saúde de Rossio ao Sul do Tejo e reinstalação da extensão de saúde do Carvalhal. 

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