Tendo em conta que a situação económica do país, o Conselho Geral do Instituto Politécnico de Tomar (IPT) tomou a decisão de manter os valores das propinas do ano letivo anterior. No caso particular das licenciaturas e CET mantêm-se sem alteração e pelo terceiro ano consecutivo, os valores das propinas.
Eugénio Pina de Almeida, presidente do IPT, explica que foram igualmente aprovados "valores de propina para um novo público-alvo das instituições de ensino superior – os estudantes internacionais - e para o novo ciclo de estudos a ter início no ano letivo a iniciar em setembro – os cursos Técnicos Superiores Profissionais - TeSP".
Relativamente aos estudantes internacionais e considerando que o diploma legal veio consagrar o estatuto dos estudantes internacionais e as regras gerais de acesso e ingresso destes estudantes nos cursos de licenciatura do IPT, a propina a cobrar deverá aproximar-se o mais possível do custo real de cada curso, tendo sido fixado um valor mínimo de propina de 2.500€ que, poderá, em circunstâncias concretas de cada curso, ir até mais 50% do valor base.
“Com esta tomada de decisão, pretendemos evitar o aumento das desistências por parte dos estudantes ou os pedidos de adiamento do pagamento de prestações de propinas", explica Eugénio Pina de Almeida. "É nossa intenção garantir que nenhum estudante do IPT deixe de continuar estudos por falta de condições económicas", acrescenta.
O Conselho Geral do Instituto Politécnico de Tomar anuncia também, a criação de um programa de incentivos e prémios de mérito para os melhores estudantes do ensino secundário que, sendo candidatos em primeira escolha, venham a ingressar em cursos de licenciatura (e eventualmente de mestrado) das escolas do IPT, bem como para os melhores estudantes dos vários ciclos de estudos das escolas do IPT.
Os incentivos e prémios de mérito a atribuir consubstanciar-se-ão na atribuição de prestações de natureza pecuniária que financiarão, total ou parcialmente, os valores das propinas devidas pelos estudantes que deles beneficiem.
