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26 JUN 2015
Livro "O Povo do Tejo" apresentado este domingo no Entroncamento
Por Jornal Abarca
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O livro O Povo do Tejo, de Manuel Fernandes Vicente, vai ser apresentado no próximo domingo, dia 28, às 18 horas, no Salão Nobre da Câmara Municipal do Entroncamento. A data anteriormente prevista, e adiantada na anterior edição de Abarca, acabou por ser alterada por força de aspetos da logística relativa às Festas da cidade do Entroncamento. A obra do professor que vive e ensina na cidade ferroviária há muitos anos, é uma coletânea de textos e crónicas publicadas no jornal Abarca e tem como marca comum a presença do Tejo, e a forma como o rio de modo direto ou indireto marca a paisagem física, económica e cultural das regiões que torna mais venturosas e distintas em muitas dimensões. A apresentação de O Povo do Tejo contará com o contributo do presidente do executivo do Entroncamento, Jorge Faria, do historiador e investigador cultural António Matias Coelho e do representante da Chiado, a chancela responsável pela edição do trabalho. O evento terá ainda a participação da banda do músico folk Robert Meaning (também conhecido por Gonçalo Serras) e a declamação de um trecho sobre o Tejo pela professora Maria José Ventura.

No texto de apresentação do livro, de 324 páginas, sobre o Tejo português, entre seu segmento de rio internacional e o estuário em Lisboa, passam as histórias e emoções passadas pelo autor, que são também outros tantos retratos dos tempos e das mudanças das últimas décadas. “O Tejo tem em pleno a grandeza de ser um grande rio, o maior da Península Ibérica, mas teve acima dela o mérito de ter inspirado e respeitado muitas das singularidades, exotismos e pequenas histórias, de gentes, costumes, patrimónios ou cultos que cresceram entre os seus penhascos apertados ou nas larguezas da sua tão fértil lezíria. Sítios para pastores, maiorais, resineiros e contrabandistas, filósofos e arqueólogos utópicos, cristãos e mouros, visigodos e pagãos, hipsters também, espaços que puderam acolher um povo que soube criar o minderico, fontes lendárias, conheiras com as suas promessas de ouro, muros-apiários, gravuras milenares nos xistos, as alminhas e os cortejos religiosos e profanos que dão conta de um caráter próprio, diferente e que, apesar de tão ameaçado, quer ainda permanecer e resistir a tanta indiferença”. É destas realidades e esperanças que dá conta O Povo do Tejo e certamente darão também os participantes na apresentação do próximo domingo.

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