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13 SET 2014
Vila Nova da Barquinha - Fotografia de Manuel Botelho
Por Jornal Abarca

Acolhendo pela primeira vez uma exposição que se realiza em simultâneo em dois locais (Vila Nova da Barquinha e Lisboa), a Galeria do Parque de Escultura Contemporânea Almourol, nos Paços do Concelho de Vila Nova da Barquinha, vai acolher “Confidencial/Desclassificado: MISSA CAMPAL”, fotografia da autoria de Manuel Botelho.

A mostra inaugura em Vila Nova da Barquinha no dia 20 de setembro, às 17h00, com a presença do artista. Patente até 11 de janeiro de 2015, a exposição tem comissariado de João Pinharanda, dando continuidade à colaboração da Fundação EDP com o Município de Vila Nova da Barquinha na programação da Galeria do Parque. Desta vez também a parceria da Câmara Municipal de Lisboa.

Segundo João Pinharanda “esta exposição revela, em simultâneo com "Missa Campal" (Pavilhão Preto, Museu da Cidade, Lisboa), os mais recentes desenvolvimentos do trabalho de Manuel Botelho. São séries desenvolvidas na continuidade da longa e diversificada temática de "Confidencial/Desclassificado" que o artista iniciou em 2007 e que, até hoje, desdobrou já em inúmeras exposições e ações.

A partir da iconografia da Guerra Colonial e da visão particular, histórica e socialmente delimitada por ela definida, Botelho alarga os territórios da sua reflexão ao conjunto de questões da História da Arte Ocidental, da política atual e da condição humana em geral. Neste campo, trabalha sobre a vida e a morte, evidentemente, mas também sobre as condições em que a sobrevivência do corpo individual e coletivo, da solidão e da misericórdia se podem revelar ou avaliar.

Para tal, Botelho cria catálogos de objetos gerais e particulares. No espaço do Pavilhão Preto, apropria-se de álbuns de fotografias, tornando anónimos factos e situações concretas do quotidiano dos homens no mato, assim as tornando generalistas; encena, sobre essas imagens, personagens de iconografia religiosa que, retiradas ao contexto particular a que pertencem, alteram não apenas o seu estatuto como o estatuto das imagens com as quais são relacionadas. No espaço da Galeria do Parque, na subsérie 'Parada' regista, de modo frontal, uma longa mas aleatória coleção de miniaturas de guiões/estandartes militares (quase novas ou desgastados até à obliteração) concentrando nessa corrente descontínua todas as tensões possíveis entre imagem e palavra e os valores cromáticos e compositivos - de tal modo que o confronto finalmente se resolve numa inevitável aproximação à abstracção”.

No dia 25 de setembro abre ao público em Lisboa, no Pavilhão Preto do Museu da Cidade.

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