Maria do Céu Albuquerque, presidente da câmara municipal de Abrantes, questionou o ministro do Emprego, Solidariedade e Segurança Social sobre a demora na celebração dos acordos de cooperação entre o ministério e os Centros Social Interparoquial de Abrantes e do Pego, dos quais depende a entrada em funcionamentos dos respetivos lares de idosos, construídos recentemente.
A abertura e funcionamento destes equipamentos sociais estão dependentes da assinatura dos protocolos de cooperação com o ministério do Trabalho e da Solidariedade Social de forma a assegurar o pagamento mensal de um valor por utente, estipulado anualmente. Sem essa condição não será possível que os munícipes a eles possam aceder, tendo em conta o momento de fragilidade económica que as famílias estão a viver.
Na missiva enviada ao ministro Pedro Mota Soares, Maria do Céu Albuquerque salienta que estas são “ duas respostas sociais da maior importância” para o concelho de Abrantes. Frisando o facto de a câmara ter vindo a acompanhar os respetivos processos de candidatura e realização das obras, “fruto da estreita articulação e parceria entre a câmara e as IPSS’s, demonstrada pela dinâmica que assume a Rede Social no concelho”, a autarca refere que 26% da população do vasto território concelhio (cerca de 715 Km2), tendo grande parte características rurais, se encontra na faixa etária superior aos 65 anos de idade pelo que o acesso a estas respostas sociais se revela “da maior importância”.