Decorre dia 18 de Julho, a partir das 21h00, no Anfiteatro de Montargil (Zona Verde do Laranjal), o XXXVI Festival Nacional de Folclore e X Luso-Espanhol.

Este ano participam os seguintes grupos: Rancho Folclórico de Montargil (Alto Alentejo Entre Alentejo e Ribatejo), Rancho Folclórico São Salvador do Grijó (Gaia-Porto, Douro Litoral/Centro), Rancho Folclórico da Casa do Povo do Pego (Abrantes, Ribatejo), Rancho Folclórico e Etnográfico de Casais de Revelhos (Abrantes, Ribatejo - Zona dos Templários) e Grupo los Veteranos de Coros & Danzas de Badajoz (Espanha).

Na opinião de Lino Mendes “uma Festa ou Festival de Folclore é ou deveria ser, um encontro de culturas, tantas quantos os grupos participantes, embora apenas em extratos de três das suas vertentes, trajos, cantigas e balho. Representam, o mais parecido possível, com a maneira como o faziam as suas gentes de antigamente, quando a sua maneira de ser e de estar não era tão influenciada por valores estranhos ao meio”.

O Festival de Montargil “é estruturado em conformidade com estudos feitos que evidenciaram que um grupo precisa de 20/25 minutos para se mostrar, o que se traduz em duas horas de festival. É pouco? Um festival não pode ser uma maratona, deve deixar no ar um pouco de desejo por mais, não deve saturar”

“Quanto ao espetáculo em si” – continua Lino Mendes – “nem sempre tivemos as possibilidades que temos hoje, com um anfiteatro (não conheço melhor) com bancadas para 400 pessoas, e espaços de apoio a merecerem uma nota de excelência. O estrado é de 10x10 metros e antiderrapante. Tudo se deve conjugar com luz corretamente distribuída, incidindo de cima (nunca de frente) sobre quem actua. E o som— não confundir com barulho— deve estar a um nível que permita a duas pessoas presentes no recinto se façam ouvir falando de um de maneira normal”.

“O Festival de Montargil ganhou prestígio pela qualidade da organização e, como dizia Joaquim Santana, é onde todos os grupos gostam de participar”.