Carlos Asseiceiro tomou posse como vereador a tempo inteiro e vice-presidente da Câmara Municipal da Golegã na sexta-feira, 19 de setembro, depois da oficialização do pedido de renuncia apresentado por Rui Manuel Cunha, em virtude de estar acusado pelo Ministério Público de vários crimes cometidos no exercício das suas funções profissionais de funcionário judicial.
Engenheiro de formação, Carlos Manuel Matos Asseiceiro vai assumir os pelouros "do ambiente e energia, água, saneamento e resíduos, espaços verdes e jardins, limpeza e higiene urbana, redes viárias, sinalização e trânsito, transportes, ordenamento, planeamento e gestão urbanística e reabilitação urbana e obras", segundo uma nota de imprensa da Câmara Municipal da Golegã.
Com esta reformulação, o presidente da autarquia, Rui Medinas, vai assumir a gestão dos recursos humanos, economia e finanças, proteção civil e segurança, freguesias, ação social, turismo, cultura, relações internacionais, promoção e desenvolvimento do concelho, educação, juventude, desporto e associativismo.
Estas mudanças no executivo da Câmara da Golegã foram motivadas pelo facto de ter sido tornado público que o anterior vice-presidente é arguido num processo-crime, estando acusado dos crimes de descaminho de documentos, falsidade informática, falsificação de documento, violação de correspondência e denegação de justiça.
Rui Cunha apresentou o seu pedido de renúncia ao mandato na reunião do executivo do passado dia 8 de setembro, com efeitos a partir do dia 18, mas antes já tinha sido exonerado das suas funções na autarquia por Rui Medinas, a 5 de setembro.