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15 SET 2015
Ex-militares da Força Aérea reúnem-se em Tancos
Por Jornal Abarca

No dia 17 de outubro, realiza-se mais um almoço convívio dos militares e civis que estiveram colocados ou em diligência permanente na Base Aérea N.º 3 (BA3), em Tancos, concelho de Vila Nova da Barquinha. Esta iniciativa, que vai já na 14.ª edição, inicia-se com a concentração na porta de armas da Ex BA3, logo pela manhã (10h00), seguida de missa na Capela da Unidade, celebrada pelo Capelão António Bernardo, meia hora mais tarde. Ponto alto do encontro, o almoço, será servido na Quinta das 3 Ribeiras, por volta das 12h30. Atividades culturais irão preencher a tarde dos convivas, por entre memórias de outros tempos e momentos de confraternização.

Para mais informações ou inscrições, deverá ser contactado o e-mail comissaoalmoco.ba3@gmail.com, até ao dia 2 de outubro.

A Força Aérea Portuguesa (FAP) é o ramo mais jovem das Forças Armadas uma vez que se tornou independente em 1 de Julho de 1952.

A instalação de muitas das Unidades militares é anterior a 1952.

A Aviação Militar remonta, no nosso país, há primeira década do século XX. Uma das primeiras experiências realizou-se precisamente em Tancos, Vila Nova da Barquinha, no dia 10 de Março de 1910, um voo de aeroplano, acontecimento verificado na carreira de tiro do polígono.

Em 1937, na sequência da reorganização da Aeronáutica Militar, a unidade recebe o 1.º estandarte nacional.

Foi seu primeiro comandante o futuro marechal Craveiro Lopes, que assumiu o comando em 21-8-1938 e no ano seguinte a unidade passou a denominar-se Base Aérea de Tancos – BA3.

Na sequência da extinção das unidades da Amadora e Alverca vieram para a BA3 os aviões Vickeres, Potez, Hawker Hind.

No ano seguinte chegaram os Gladiator, à data excelentes aviões de caça e de acrobacia.

Já durante a II Guerra Mundial foram construídos dois hangares.

Em 1944 chegam os Spitfire e depois vêem os Hurricane.

Em 1953, agora já como ramo autónomo das Forças Armadas, e nos anos seguintes, a unidade é dotada de aviões F-47 Thunderbolt.

Em Setembro de 1957 é instalada em Tancos a Esquadra de Instrução Complementar de Pilotagem de Aviões de Caça, esquadra composta por 15 aviões T-33-A.

Entretanto, na década de 60, chegam os Alouette II e III. Dá-se inicio a guerra do Ultramar. Em consequência deste facto a BA3 perdeu algum labor aéreo mas, em contrapartida, adquire o apogeu da incorporação de militares para a Força Aérea.

Face à guerra é necessário fazer a formação desses homens. Os seus efetivos atingem valores significativos essencialmente da área de serviços o denominado serviço geral (polícia aérea, amanuenses, condutores, bombeiros, clarins, serviço religioso, etc).

Por esta unidade, entre 1960 e 1994, passaram milhares e milhares de cidadãos que cumpriam o serviço militar obrigatório e que deram a conhecer à Nação a nossa região e o nosso concelho.

A Base Aérea nº. 3 detinha a máxima latina “RES, NON VERBA”, com o significado "ACÇÃO E NÃO PALAVRAS". Os seus homens, sempre ao serviço à Pátria, mantiveram bem viva esta máxima até à sua extinção, facto que ocorreu em consequência a publicação do Decreto-Lei n.º 128/94, de 19 de Maio.

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