Professora de Matemática e Ciências da Natureza, residente no Sardoal, Joana Ramos estreia-se no mundo das letras com o livro infantil “Não é justo, Alice!”, uma obra recomendada pelo IDEPH (Instituto do Desenvolvimento e Estimulação do Potencial Humano).

Joana Ramos é cronista habitual do jornal ABARCA e foi esta colaboração, segundo a própria, que a impulsionou para a escrita. Nas suas crónicas, sob o título genérico “A razão do sentir” a autora expõe a sua sensibilidade sobre o mundo que a rodeia, numa escrita escorreita e entendível ao leitor. Temas do quotidiano, coisas do dia a dia, que Joana analisa com um profundo sentir.

Em “Não é Justo, Alice”, Joana Ramos decidiu contar “um tema simples e linear, pensado para uma faixa etária específica”, dos três aos seis anos.

“Quando as crianças têm a sorte de crescer com irmãos, há muitas fontes potenciais de conflito, principalmente as que resultam da necessidade de partilhar. Entre irmãos repartem-se espaços e brinquedos, mas também se reparte a atenção dos adultos e as responsabilidades. Neste crescimento partilhado abundam as situações de pequena crise, e é aí que nós, pais e educadores, podemos efetivamente educar de uma maneira mais eficaz e consequente: na resolução de situações reais, quotidianas e que as nossas crianças sentem com muita intensidade ”, refere a autor

A obra marca também a estreia de Joana Raimundo, autora das ilustrações, na literatura infantil. Natural de Alcobaça, Joana Raimundo diz ter-se inspirado na sua própria infância. “Tenho um irmão mais velho e muitos primos com quem passava muito tempo em casa das minhas avós e com quem brinquei sempre em pequena.”

“Não é Justo, Alice”, editado pela Edições Escafrando, será apresentado pela primeira vez no dia 6 de Dezembro, no Centro Cultural Gil Vicente, no Sardoal, às 18 horas, e no dia 13, em Alcobaça.