Como é do conhecimento público foi detectada, em toda a área administrativa da Direcção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo a presença do inseto Rhynchophorus ferrugineus (Olivier), praga de rápida dispersão e elevada nocividade, que coloca em risco várias plantas susceptíveis em particular a espécie Phoenix canariensis (palmeira das Canárias).
Os sintomas mais frequentes são as folhas no topo desprendidas da coroa ou com aspecto achatado, pelo decaimento das folhas centrais e orifícios e galerias na base das folhas podendo conter larvas ou casulos.
Devido à dispersão das palmeiras e à elevada capacidade de multiplicação e disseminação do insecto, a Direcção Regional emitiu um edital, através do qual se notificam todos os proprietários, usufrutuários e arrendatários cujos contractos lhes outorgam poderes de disposição sobre essas espécies da família Palmae, para procederem da seguinte forma:
1 - Plantas mortas ou em fase avançada de infestação e sem recuperação possível – Abate e destruição aplicando os seguintes procedimentos:
- Tratamento prévio com produto fitofarmacêutico homologado, para evitar a dispersão dos insectos no momento do abate (este tratamento pode ser dispensado se o abate for efectuado de Novembro a Fevereiro, período de menor actividade do insecto).
- Protecção e isolamento da zona, eliminação das folhas e da coroa, corte total ou parcial do tronco e destruição deste material por queima, trituração ou aterro a pelo menos 2 metros de profundidade.
2 - Plantas aparentemente sãs, localizadas em zonas próximas, ou em fase inicial de infestação:
Realização de podas sanitárias, evitando cortes que promovam a exposição dos tecidos vegetais vivos ao insecto nos períodos de maior actividade dos adultos (Março a Novembro) e a realização de tratamentos fitossanitários com produtos fitofarmacêuticos homologados.
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