O último eclipse solar deste ano será híbrido, o que significa que será visto com os três aspetos possíveis - anular, total e parcial – dependendo do lugar de observação.

O fenómeno começará a ser visto a noroeste do Brasil – pouco depois das dez horas da manhã – e propagar-se-á para Este, ao longo do Atlântico. Em Cabo Verde, o eclipse será deveras interessante, em particular nas ilhas mais a sul (Brava, Fogo, Santiago e Maio), ficando o Sol tapado em mais de oitenta por cento.

Depois de ser total em pleno Atlântico – a sul da Libéria e da Costa do Marfim - o eclipse mostrar-se-á em S. Tomé e Príncipe em mais de noventa e nove por cento.

Em Portugal veremos – a partir das onze e trinta – a Lua como que a roçar o limbo inferior do disco solar, ocultando uma porção progressivamente maior (até cerca de quinze por cento) para iniciar depois a “saída” o que se verificará, por completo, cinco minutos depois das treze horas. 

O Centro Ciência Viva de Constância abre as portas às dez e quarenta e cinco para iniciar o acompanhamento do fenómeno, começando com uma palestra – às onze horas – em que o astrónomo Máximo Ferreira abordará as razões gerais dos eclipses do Sol e da Lua, particularizando para o eclipse solar que começará minutos depois e para pormenores da sua observação.

Os participantes terão oportunidade de ver o Sol parcialmente eclipsado, quer no Observatório Solar do Centro Ciência Viva, quer através de telescópios protegidos com filtros especiais ou, ainda, com óculos próprios que serão disponibilizados na ocasião.