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25 MAI 2013
Pacheco Pereira em Abrantes: "Há Progressos Civilizacionais ou não?"
Por Jornal Abarca

Ontem dia 24 de Maio, a Associação Palha de Abrantes em parceria com a Escola Dr. Manuel Fernandes, levaram a efeito mais uma edição das “Conferências do Liceu”.

José Pacheco Pereira foi o convidado que trouxe a debate o tema “Há Progressos Civilizacionais ou não?”.

Durante a tarde, a sessão decorreu na Escola Dr. Manuel Fernandes, onde várias turmas interagiram com o convidado. Há noite o “Sr. Chiado” superlotou para ouvir atentamente e confrontar o convidado com a análise que ele mesmo se propôs fazer.

Depois de no exterior, alunos da já referida escola receberam o convidado com uma canção de boas vindas, no interior conduziram a sessão, iniciada com a apresentação do interlocutor. Pacheco Pereira explicou a razão do tema proposto: “Escolhi um tema que permite discutir várias questões actuais através de um passado recente. Uma parte que tem que ver com os 48 anos de ditadura; outra que diz respeito à Europa e a terceira ao pós 25 de Abril.Três questões, três perguntas e três princípios de resposta que acho importante para percebermos a actualidade”.

“Vou partir da história para as condicionantes da nossa vida de hoje. Primeiro: O que é que ficou na vida política portuguesa, de Salazar, tantos anos depois? É um exercício sobre a nossa mentalidade política. Segundo tantos anos de ditadura, moldaram a nossa memória e deixaram marcas embora não muito visíveis”.

Quanto à segunda questão, Pacheco Pereira colocou a interrogação: “Porque é que na Europa as coisas estão a correr mal? É uma questão que tem que ver com a nossa condição de país soberano; com o problema do protectorado e otambém problema da evolução da Europa”. Como ex-vice presidente do Parlamento Europeu tem uma visão profunda do que se move por detrás do que não vemos… abordou a Europa dos interesses geoestratégicos e a sua lógica de adesão de novos países. As incompatibilidades entre alguns. A religião e as suas condicionantes na unidade europeia.

Por último, “em que é que os programas dos partidos políticos criados antes e depois do 25 de Abril nos fornecem indicações ideológicas para compreendermos a realidade dos dias de hoje Uma tão longa experiência autoritária, não pode ter deixado marcas”. As ideologias partidárias e as semelhanças evidentes entre PSD e PS. As juventudes partidárias, o seu acesso e o seu servilismo. A influência negativa que têm na vida política e o descrédito total que lançam sobre a mesma.

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