Célia Barroca, 64 anos, natural de Riachos, reside na Chamusca, e é uma das vozes consagradas da região. Joana Cota, 28 anos, natural de Alcanena, vive em São Miguel do Rio Torto, e está no início de uma carreira auspiciosa. Duas fadistas falam daquela que é uma linguagem só dos portugueses: o fado.
Joana Cota está ligada à música desde pequena. Fez parte de um dueto que cantava em festas e casamentos. Aos 14 anos, após convites de Rui Girão e do senhor Morgado, experimentou cantar fado. Gostou do ambiente e foi cantando “aqui e ali”. Em 2014 gravou o disco “Fado no Sorriso” e no último verão apostou em “o Fado sai à rua”. Olha o fado de modo romântico e poético. Célia Barroca canta desde que se lembra e aos 11 anos “estreou-se” no fado. Também a convite de Rui Girão, cantou uma vez em Lapas (Torres Novas) e a partir daí dedicou-se à arte. Gravou dois álbuns, “Tejo” e “Lágrima Tola”, e actuou em palcos nacionais. Actualmente está dedicada a outros projectos e, ao contrário de Joana, olha com mais desprendimento para as questões sentimentais do fado.
Poderá ler a entrevista completa na edição em papel do Jornal Abarca, disponível nos postos de venda habituais.