Maria Salomé Rafael foi reeleita para mais um mandato como Presidente da NERSANT, que lidera desde 2011. Com mais de duas décadas de vida dedicadas à actividade associativa empresarial, Salomé Rafael faz a radiografia ao sector na região.
Foi recentemente reconduzida no cargo de Presidente da NERSANT para o triénio 2017-2019. Quais são os principais objectivos para este mandato?
Pretendemos dar continuidade aos objectivos que definimos no plano estratégico da NERSANT para 2014-2020. A internacionalização e o aumento das exportações das empresas do Ribatejo têm sido algumas das nossas prioridades e vamos dar seguimento a este trabalho. Temos levado a cabo missões empresariais, recepções de delegações estrangeiras, presenças e organização de feiras e mostras internacionais. É necessário preparar as empresas, os seus gestores, os seus recursos para esta mudança. Outro dos projectos que já estamos a implantar e a que queremos dar continuidade, em conjunto com as autarquias, passa por estender a marca Startup Ribatejo a toda a região, através da instalação de uma rede de startups e incubadoras.
Tem-se falado muito em empreendedorismo, em novas ideias de negócio associadas às
startups. De que forma a NERSANT tem apoiado esse tipo de investimento?
O apoio ao empreendedorismo, área à qual a NERSANT tem dado bastante atenção, é fundamental para que se renove o tecido empresarial e, sobretudo, para que esta renovação se faça com empresas mais diferenciadas e com empreendedores mais qualificados. A NERSANT tem criado condições e ferramentas para apoiar os empreendedores e que englobam todo o ciclo de criação da empresa, começando na maturação da ideia de negócio, à elaboração do Plano de Negócios, ao estabelecimento de parcerias e networking com mentores empresariais, passado depois para o acesso ao financiamento e ao acompanhamento nos primeiros dois anos de actividade. Dentro desta lógica de funcionamento têm vindo a ser criadas e desenvolvidos diversos mecanismos como os concursos de ideias de negócios temáticos e os programas de aceleração, que visam incentivar o surgimento de ideias de negócio inovadoras e a criação de novas empresas. Nos últimos anos, temos recebido uma média de 500 empreendedores/ideias, a partir das quais têm surgido, em média, 100 novas empresas por ano. Neste momento já iniciámos o 4.º Programa de Aceleração que rapidamente esgotou todas as vagas.
Poderá ler a entrevista completa na edição em papel do Jornal Abarca, disponível nos postos de venda habituais.