Se aos 1 166 793 de visitantes aos Jerónimos, em 2017, acrescentarmos as 575 875 entradas na Torre de Belém (segundo monumento nacional mais visitado) podemos ter uma dimensão mais exata do que representam estas memórias de pedra.
Há sítios no corpo geográfico de Portugal que pelo seu simbolismo icónico, pela força histórica ou geográfica que representam ou pela beleza monumental com que sabem intensificar os sentidos nos dão a convicção de pertencer a algo grande, que respondem quando clamamos pelo nome de pátria. Aí, tornamo-nos maiores do que somos. Conhecemo-los: Conímbriga, o Castelo de Guimarães, Batalha/Aljubarrota, o Convento de Cristo, o Mosteiro de Alcobaça, o Palácio de Mafra, a Serra da Estrela, o Cabo de Sagres, a Universidade de Coimbra e mais alguns. Porém, onde me estremecem os sentidos pela sua majestade sem estrondo nem clamor é no triângulo mágico desenhado pelo Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém e o Padrão dos Descobrimentos. Uma visita a este orgulho de ser português lava em brios qualquer depressão pessoal, elevam ao cubo o sentido de pertença também ao passado e ao futuro e, não tenho dúvidas, pode trazer ao carácter de um jovem que já entenda alguma coisa da vida, efeitos equivalentes aos que já lhe determinam o seu código genético.
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