O CEAC, em Vila Nova da Barquinha, promove o ensino das artes numa aposta de um município que privilegia a cultura como atractivo principal para habitantes e visitantes. Carlos Vicente, coordenador do CEAC, fala-nos de como tudo começou e quais os projectos para o futuro.
A arte ensina-se? “As pessoas estão aqui para aprender”. As palavras são de Carlos Vicente, coordenador do Centro de Estudos de Arte Contemporânea (CEAC), em Vila Nova da Barquinha, e resumem de forma clara a função desta unidade. (...)
O CEAC funciona como “os serviços culturais da Câmara, não é independente”. A conversa com Carlos Vicente decorre ao sabor do seu carácter: descontraído mas franco e sem papas na língua. Com um conhecimento muito profundo em termos culturais e do espaço que a arte ocupa na região, tem perfeita noção do que é possível concretizar. (...)
Da sua experiência na capital, onde se chegou a sentir “um emigrante no próprio país”, trouxe um desígnio: “Prometi a mim próprio que a nossa comunidade para aprender não tinha de ir para longe”. Uma missão que, quase vinte anos depois, está a ser cumprida: “Dou aos outros aquilo que gostava de ter tido”, sentencia.
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