O Museu das Aldeias, em Relva, Vila de Rei, é sobretudo uma ode às tradições em Portugal. Três antigos eléctricos da Carris convidam a fazer uma viagem pelo local onde Aniceto Nunes expõe as suas ideias extravagantes através da arte.
Ao entrarmos na quinta deparamo-se-nos imediatamente um cenário diferente, em que se destacam dois eléctricos estacionados à entrada que convidam a uma viagem inusitada. O terceiro eléctrico está estacionado paredes meias com o restaurante da família, na quinta, baptizado de “O Eléctrico”, claro. (...)
O espaço é bastante diferente daquilo a que assistimos em museus que pretendem evocar a memória de tempos idos, por vezes demasiado estáticos. Aqui é dado um “grande valor ao contacto com a natureza”, explica Aniceto. E isso estende-se ao restaurante: “Tudo o que comemos é biológico, desde os legumes ao azeite”, conta. Os animais passeiam lá fora, e Sónia lembra que já tiveram, entre outros, “avestruzes e até um macaco”! O amor aos animais é notório. Não só pelos que se passeiam na quinta mas pela expressão através das obras de arte, sendo muitas representações de animais: “Foi a forma de ele eternizar os animais”, diz a filha. (...)
Ao fundo da quinta avistamos uma casa de três pisos, serpenteada até meio por heras que dão especial charme ao edifício. À entrada, uma obra em tijolo indica que ali é o “Museu das Aldeias”. Aniceto é taxativo: “Isto é uma representação da nossa vida”. (...)
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