João Rodrigues é desde sempre um apaixonado pela natureza. Formou-se em biologia, trabalha em conservação marítima e em 2019 ficou em 2.º lugar no maior concurso mundial de fotografia dos oceanos. Já mergulhou com tubarões, mas o que receia mesmo é a acção humana sobre o planeta: “Estamos a chegar a um ponto sem retorno!".
Para João, quando se fala do que faz há uma palavra que vem em primeiro lugar: amor. À natureza, aos animais, ao mar. (...) Através dos amigos da universidade sentiuse tentado a fazer um curso de mergulho e, desde o primeiro momento, sentiu que “tinha de passar o máximo de tempo debaixo de água”. (...)
Assume-se como um “fotógrafo autodidacta” mas a força de um objectivo faz mover montanhas. Em 2017, João concretizou um sonho de criança: publicou a primeira reportagem, com texto e fotografias de sua autoria, na revista National Geographic, sobre o modo como “a expansão do mercado asiático e o aumento da procura por espécies marinhas ameaça as populações residentes de cavalos-marinhos da ria Formosa”. Este ano viu a sua veia fotográfica ser premiada com o segundo lugar no “Underwater Photographer Of The Year 2019” que é o maior concurso mundial de fotografia dos oceanos. A fotografia de João foi seleccionada entre 5000 imagens a concurso. (...)
João, um conhecedor da biodiversidade do planeta Terra e um apaixonado pela natureza, traça um cenário assustador: “Estamos a chegar a um ponto sem retorno por culpa da acção humana”, admite, e deixa um reparo embaraçoso: “Somos a única espécie capaz de destruir o seu próprio habitat”. (...)
Poderá ler o resto da reportagem na edição em papel do Jornal Abarca, disponível nos postos de venda habituais.