O uso de pesticidas químicos, nomeadamente o glifosato, é cada vez mais contestado pela sociedade e associações ambientalistas. As queixas mais visíveis são contra as autarquias que utilizam herbicidas para tratar as ervas das suas avenidas e jardins. Na nossa região, Alcanena é a excepção.
Os pesticidas químicos são aplicados em várias tarefas, desde a agricultura ao tratamento das ervas em zonas urbanas. Mas os efeitos desta prática podem ser devastadores. Nomeadamente a contaminação e desertificação dos solos, infiltração nos lençóis de água, problemas de saúde como doenças respiratórias, cancro, questões de pele, morte de animais e, até, infiltração nos alimentos, com maior incidência nas frutas. (...)
Perante os recorrentes protestos da população procurámos saber que métodos usam os municípios da nossa região para tratar ervas em zonas urbanas. (...)
A Quercus acredita que existem “alternativas viáveis ao controlo de plantas infestantes sem o uso de herbicidas (…) colocando a saúde pública e o ambiente em primeiro lugar”. Ainda assim, a associação admite que a “substituição dos herbicidas por meios alternativos é dispendiosa e ineficaz” sendo por isso necessária “uma maior tolerância perante este recurso, pelo que a paisagem tem necessariamente de ser mais verde e florida”. (...)
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