Custódio Rodrigues e João Reis decidiram homenagear o mítico “Zé Farinheira”, figura incontornável para quem percorre as terras à beira-Tejo, nomeadamente em Constância.
Desse modo, encontra-se na Praça Alexandre Herculano, no centro histórico da vila-poema, uma estátua em tamanho real, criada pelo artista João Reis, famoso pelos bustos em barro que tem vindo a criar ao longo dos anos, acompanhada de um texto escrito por Custódio Rodrigues, primo de “Zé Farinheira”.
A estátua foi inaugurada de forma discreta, no dia 12 de Setembro, apenas com a presença dos autores da obra. Custódio Rodrigues relata uma engraçada coincidência: “À hora marcada para descerrar a estátua aparece precisamente… o “Zé Farinheira”! Em pessoa, ao vivo e a cores”, conta. “Se fosse previamente combinado certamente a coisa não funcionaria de forma tão sublime”.
O texto relata, de forma emocionante, o percurso de vida de “Zé Farinheira”, um homem sensível que ficou com trauma de guerra e que, posteriormente, não resistiu ao mundo das drogas. “Este Zé que por acaso é meu primo”, título do texto assinado por Custódio Rodrigues, é um ícone em Constância.