Home »
08 FEV 2021
OPINIÃO | "Dois Mil e Nunca", por Susana Guerreiro
Por Jornal Abarca

De que valem quarentenas de catorze dias quando não estamos preparados para enfrentar o décimo quinto e os que se seguem? 

É uma questão de saúde pública. É um dever cívico manter a distância de segurança dos outros, não expandir doenças, medos ou sonhos.

Sinto que pertenço ao grupo dos audazes, consciente das responsabilidades sociais e ao mesmo tempo com medo que o tempo seja insuficiente para tudo aquilo que incluí na resposta à pergunta: o que queres ser quando fores grande?

Escolho as letras do teclado como se fosse o piano que nunca aprendi a tocar. Tento construir frases que retratem algumas das pessoas que vivem dentro de mim, mas faltam-me as palavras certas para qualquer uma delas. Não há gramática, melodia ou metotrexato que minimizem o sofrimento que me impede de ser.

Mas depois há aquele duplo arco-íris que me conduz até casa e me faz sorrir, sabendo que encontrarei um beijo, um abraço e um salto efusivo de quem até sentiu a minha falta e me recupera. 

Outras vezes, como hoje, deixo os olhos brilhar por cima da máscara e tenho a sorte de ouvir: É tao bom ver-te. É tao bom vermos quem gostamos.

Dois mil e sempre só pode ser assim...

(0) Comentários
Escrever um Comentário
Nome (*)

Email (*) (não será divulgado)

Website

Comentário

Verificação
Autorizo que este comentário seja publicado



Comentários

PUB
crónicas remando
PUB
CONSULTAS ONLINE
Interessa-se pela política local?
 71%     Sim
 29%     Não
( 407 respostas )
© 2011 Jornal Abarca , todos os direitos reservados | Mapa do site | Quem Somos | Estatuto Editorial | Editora | Ficha Técnica | Desenvolvimento e Design