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23 MAR 2021
NERSANT | Inquérito conclui que empresas preveem manter postos de trabalho
Por Jornal Abarca

No âmbito da pandemia Covid-19, a NERSANT lançou o quarto inquérito aos seus associados, inserindo-se numa estratégia de acompanhamento da evolução da actividade das empresas e a forma como estão a utilizar alguns instrumentos de apoio às mesmas.

De acordo com os resultados do último inquérito, 64,86% dos seus associados não recorreram ao layoff em 2020, contra 35,14%, que admitiram ter recorrido a este mecanismo. No caso das empresas que recorreram, 48,28% das mesmas afirma que estiveram neste regime mais de 76% dos seus colaboradores. De acordo com o inquérito, 20,69% das empresas em layoff afirma que a medida abrangeu entre 51 e 75% dos trabalhadores, 17,24% das empresas diz que o layoff incidiu sobre menos de 25% dos colaboradores e 13,79% das empresas refere que foram abrangidos pela medida entre 26 e 50% dos seus trabalhadores.

De acordo com o inquérito, actualmente estão em layoff apenas 13,89% das empresas, contra 86,11% das mesmas, que afirmaram não estar neste regime. Das empresas que recorreram ao layoff, é ainda afirmado que só 26,47% pretende dar continuidade ao mesmo depois de julho, contra 73,53% das empresas, que diz não pretender estar em layoff após o sétimo mês do ano.

Quantos aos efeitos da actividade actual num futuro próximo na força de trabalho, 75,34% das empresas prevê manter os postos de trabalho e 20,55% prevê mesmo aumentar os mesmos. Apenas 4,11% das empresas diz prever uma diminuição dos postos de trabalho. Actualmente, em termos de actividade, 50% dos inquiridos diz estar a laborar a mais de 76% e 20,27% refere estar a trabalhar entre 51 e 75%. 14,86% das empresas respondeu estar a laborar a menos de 25%, percentagem igual entre 26 e 50%.

O inquérito questionou ainda os associados da NERSANT quanto às quebras em termos de encomendas e novos contratos. 50% das empresas afirma ter tido quebras inferiores a 50% e 27,03% das mesmas diz não ter registados quaisquer quebras. 22,97% das empresas respondeu ter tido quebras superiores a 50%.

A normalização da actividade, acreditam 70,31% das empresas, ocorrerá num prazo superior a 90 dias, sendo que 20,31% das empresas diz que a normalização chegará num prazo superior a 30 dias mas inferior a 90 dias. 9,38% das empresas afirma que a normalização da actividade acontecerá num prazo inferior a 30 dias.

A NERSANT analisou ainda, no inquérito, que tipo de financiamento as empresas entendem ser mais importantes. 34,85% das mesmas declara que o financiamento mais importante é o financiamento a fundo perdido de acordo com a quebra de facturação de 2020. Segue-se o financiamento para apoio ao investimento com 31,82% e financiamento à tesouraria, com 30,30% dos inquiridos a responder ser este o tipo de financiamento mais importante. Apenas 3,03% das empresas entende que o financiamento mais importante é o financiamento para reforço dos capitais próprios.

Em análise, estiveram também as moratórias. 46,97% das empresas diz que as mesmas devem ser prolongadas por mais 9 meses, enquanto que 33,33% entende que as mesmas só devem ser prolongadas para os sectores que foram obrigados a encerrar no estado de emergência. 13,64% refere que as moratórias só devem ser prolongadas para as empresas que apresentem resultados negativos em 2020 e 6,06% das empresa considera mesmo que as moratórias não devem ser prolongadas, em qualquer circunstância.

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