A 23 de Abril celebrou-se o Dia Mundial do Escutismo, aquela que é actividade que agrega mais jovens em todo o mundo. Em Portugal, os dados mais recentes apontam para cerca de 72 mil inscritos. Viajámos até ao Rossio ao Sul do Tejo para conhecer uma família de escuteiros.
A paixão vem dos pais, Miguel Bruno e Ana Santos, e já contagiou as duas filhas do casal, Inês e Rita. O mais antigo nestas andanças é Miguel, que entrou em 1988 para o Agrupamento de Escuteiros 697, no Rossio ao Sul do Tejo. Mesmo assim, mais tarde do que desejou: “ Tinha uma vontade grande, os meus pais tinham a ideia de que era muito caro, porque tinha de se comprar tenda, roupa, mas não é assim. Entrei aos 13 anos”. Explica que por via da sua profissão, agente da PSP, teve “de sair uns anos, mas os escuteiros nunca saíram de mim”. (...)
Ana acredita que quanto mais cedo se ingressar nos escuteiros, melhor: “O escutismo dá-nos muitas ferramentas para trabalho de equipa. Enquanto somos jovens podemos não ter a percepção do quanto aprendemos e como isso nos vai ajudar no futuro, mas à distância percebe-se isso muito melhor”. Isto porque há uma vertente pedagógica muito forte que promove o trabalho de grupo: “No escutismo colocamos desafios aos miúdos e eles têm de os resolver em equipa”. (...)
O casal deixa o repto para que os pais “deixem vir as crianças, nem que seja só um fim-de-semana para verem como é” e que se tiverem dúvidas “venham falar connosco para entenderem a dinâmica. Muitos ficam surpreendidos quando percebem como as coisas são”, até por terem ideias pré-definidas erradas: “Há pais que pensam que isto é uma balbúrdia, com os miúdos nos acampamentos, mas não é assim”. (...)
Poderá ler a reportagem completa na edição em papel do Jornal Abarca, disponível nos postos de venda habituais.