A Companhia Nacional de Fiação e Tecidos fechou em 2011, mas a marca renasce agora pelas mãos da “Torres Novas”. Há ligações afectivas à cidade, mas por agora as operações são longe das margens do rio Almonda.
Inês Vaz Pinto, 28 anos, explica ao abarcaas ligações à terra, que surgem por via de Adolfo de Lima Mayer, antigo administrador da CNFT: “O tio Adolfo, como o tratamos, é tio-avô do Nuno e a empresa era a vida dele, sempre teve pena do projecto ter falido, foi um processo muito duro”. Existia a ideia de relançar a marca, “mas sozinho era difícil para ele”. O interesse do sobrinho-neto Nuno, 31 anos, foi fundamental. (...)
Sobre um regresso a Torres Novas, não descarta a hipótese, mas traça um cenário complicado: “Adorávamos operar em Torres Novas, faz parte do nosso imaginário para o futuro, seria óptimo crescer ao ponto de poder voltar”, acrescenta. Contudo, esse processo não será fácil: “As pessoas devem entender uma coisa: a fábrica já não é nossa. Para eventualmente voltar a ser nossa requer milhões”. (...)
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