Aos poucos tentam compor a colmeia. As abelhas operárias lá vão trabalhando, cumprindo o destino que as levou por ali. Sempre assim foi e assim será sempre. Dividem-se em castas, olhando a rainha, esperando o zangão, cumprindo o destino.
Tento saber mais sobre o mel. Percebo que pode ser claro, vermelho, dourado ou mais escuro. Que pode ser ácido, até mesmo amargo. Dizem que o que é doce nunca amargou. Depende do néctar da flor ou das flores que lhe estão na origem, da forma de quem as trata e as manipula. Do apicultor, afinal. O mel tem que se lhe diga.
Era um texto assim que gostaria de ter escrito. Mas o tempo voou e quando me apercebi era tarde demais. Deixo as colmeias para outro momento e sou invadido por outro zumbido. Cruzam-se abelhas, daqui e dali. Protejo-me.
Vejo-as voar por todos os lados. Impávido, o zangão sentado, esboça um sorriso. O silêncio do mudo ecoou pelos ares. O ‘eixo do mal’ afaga-lhe o braço. Dispararam os flashes. Como sopa no ‘MEL.