Sentava-se a olhar para o céu vendo os aviões na sua rota entre Lisboa e o Porto e começou a alimentar a paixão pela aeronáutica. “Instintivamente compreendi que, na minha vida, gostaria de ser mecânico de aviões”, recorda Luís Ferreira evocando a sua história de vida e o que teve que apreender para atingir os seus objectivos.
Nasceu em 1952 no lugar remoto de Vale da Cordela (topónimo possivelmente derivado do francês cordelle, e uma herança das invasões francesas), freguesia de Seiça, no concelho de Ourém. O avô materno foi uma das suas primeiras referências: “O meu avô tinha uma personalidade muito forte, gostava de ajudar os outros, era uma pessoa muito estimada”, diz Luís Ferreira, recordando que na sua infância, e sempre que estava de férias, a sua “missão” era apoiar os pais na agricultura, o que ajudava o magro salário do pai. (...)
Do “25 de Abril” cultivou uma esperança romântica, a de que “acabaria com a pobreza e as desigualdades, e resolveria os problemas dos portugueses, mas foi uma desilusão, desse ideal pouco mais sobrou do que a liberdade, liberdade de falar, que não sendo pouco, é muito pouco, sobrou sim gente corrupta que prejudica o país em proveito próprio, políticos que tudo prometem para caçar votos e nada cumprem”, observa. (...)
Poderá ler a entrevista completa na edição em papel do Jornal Abarca, disponível nos postos de venda habituais.