João Coutinho, 64 anos, natural da Chamusca, leva a vida como o palco onde encena as suas peças: sem se preocupar demasiado, mas com grande paixão pelo que o rodeia. Uma vida com várias histórias dentro que dá prazer em conhecer.
Destes tempos guarda o prazer de ter conhecido Mário Soares, “uma figura fantástica”, e a relação com Gonçalo Cabaço, seu vizinho e mais tarde adversário na luta política: “Foi sempre um homem sóbrio e uma figura de referência para mim”, reconhece. (...)
O tom cómico regressa rapidamente: “Escuta, saí da Marinha sem saber nadar. Uma vez ia morrendo lá. Tinha de ir buscar uma pedra ao fundo de uma piscina, cheguei a meio fiquei em pânico, tiveram de me ir salvar”. (...)
Adora a encenação, gosta de escrever, mas “não tenho jeito nenhum para representar”, apesar das tentativas: “o primeiro espectáculo que fiz durou metade do tempo previsto porque me esqueci do texto todo!”. Uma coisa tem como certa: “Reformar-me do teatro está fora de questão. É aqui que me sinto feliz”. (...)
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