O encerramento da produção a carvão na Central Termoeléctrica do Pego deixou intranquila a população e os antigos trabalhadores. Que futuro há para a central e as pessoas que perderam os empregos?
O principal impulsionador para esta esta decisão foi o cumprimento de metas ambientais, mas Manuel António, natural de Santana no concelho de Nisa e residente em Abrantes desde criança, não está convencido: “A questão ambiental serve de desculpa a outros interesses. Na realidade continuamos a consumir energia produzida a carvão, mas em Espanha”, aponta. (...)
Carlos Ribeirinho reforça a ideia: “Face à situação energética que se vive neste momento o Governo espanhol obrigou as empresas a manter as centrais a carvão numa lógica de diversificação de combustíveis e de garantir que tinham uma almofada sobretudo para o inverno que é uma altura mais crítica de consumos”. (...)
Fernando Machado é um desses casos: “Trabalhei 28 anos na central e a transição não é fácil, foi um choque e leva algum tempo a assimilar”, assume. (...) Aos 58 anos mostra-se preocupado: “Quem é que me vai contratar com esta idade?". (...)
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