A tensão entre os dois países já estava a crescer há alguns meses, devido à aproximação da Ucrânia aos Estados Unidos e à Aliança Atlântica (OTAN), cujo principal objectivo é, depois da Segunda Guerra Mundial, contrariar a expansão soviética na Europa.
O Presidente russo, Vladimir Putin - agora apelidado de Vladimir Hitler- diz que a Guerra na Ucrânia é uma “operação militar especial que visa desmilitarizar e desnazificar o seu vizinho e que esta era a única maneira de o país se defender…”
Como cidadã comum e mera mortal permitam-me que me revolte e pergunte:
Quem é que ele pensa que é? O Hitler do século XXI.
Qual o seu principal objectivo? Talvez ampliar o seu império e supremacia.
Quem quer enganar? O mundo… Ninguém acredita, mas todos morremos de medo dele.
Sem meias palavras, deixa o aviso:
“Quem tentar interferir ou criar ameaças para o nosso país e para o nosso povo, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentado na história”.
Não parece haver dúvidas de que é sua intenção reconstruir a antiga União Soviética, dissolvida há pouco mais de 30 anos, após a renúncia do então presidente Gorbachev.
Foi em 1991 que os movimentos de autodeterminação ganharam força e tornaram possível a declaração de independência por parte de algumas das nações soviéticas, entre elas a Ucrânia. Uma democracia demasiado jovem e solitária para fazer frente ao poder bélico e tecnológico que a Rússia tem vindo a cimentar e que ninguém consegue quantificar, pelo que é quase impossível antecipar qual será o passo que se segue e, consequentemente, ter capacidade para reagir e combater aquela que, em 24 horas, é já uma luta desigual.
A Ucrânia está a ser atacada pelo ar, terra e mar. No primeiro dia perderam-se mais de 100 vidas e estão a ser atacadas infraestruturas estratégicas como hospitais, aeroportos e Chernobyl.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assume-se como o alvo número um e apela à população a participar no combate contra os soldados russos. O Ministério da Defesa já começou a distribuir armas a civis e a televisão ucraniana ensina a população a fazer coquetéis molotov para se defender dos ocupantes.
Só desejo que à data da edição, esta minha crónica esteja desactualizada e tenha acontecido um Tratado de Paz…