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12 JUL 2022
CONSTÂNCIA | VI FICOC realiza-se entre 22 e 31 de Julho
Por Jornal Abarca

Numa organização da CICO - Centro Internacional do Carrilhão e do Órgão, Constância e Abrantes recebem a sexta edição do FICOC - Festival Internacional do Carrilhão e do Órgão da CICO, um evento que decorre entre os dias 22 e 31 de Julho de 2022, sob a direcção artística de Ana Elias.

Um vasto e rico programa musical para todos os gostos (que pode ser consultado em http://cico.pt/actividades) será apresentado ao público por carrilhanistas e organistas nacionais e estrangeiros, bem como por vários agrupamentos musicais locais, promovendo e valorizando, na região, a presença do maior e mais pesado carrilhão itinerante do mundo, o Carrilhão LVSITANVS, e das relíquias culturais que são o Órgão Histórico da Igreja Matriz de Constância e os Órgãos Históricos da Igreja de S. Vicente de Abrantes. Neste festival participarão também, com as suas peculiaridades, as associações concelhias parceiras da CICO por Protocolos de Colaboração.

Com este evento, pretende-se despertar a atenção dos entusiastas do carrilhão e do órgão dispersos pelo planeta para as peculiaridades da região do Médio Tejo e para a capacidade que esta possui de se afirmar como um local estratégico na valorização do carrilhão e do órgão no mundo.

Recorde-se que Constância possui o maior e mais pesado carrilhão do mundo, o Carrilhão LVSITANVS, relativamente ao qual se têm proferido excelentes opiniões tanto pela sua estética como pela sua concepção e sonoridade. Este instrumento que faz as delícias de quem o ouve, vai despertando também, e em simultâneo, expectativas e desejos de novas experiências na área da musicalidade. Serão exemplo, durante o VI FICOC, os dois concertos com o uso de faixas sonoras pré-gravadas a acompanhar o som acústico do Carrilhão LVSITANVS: DISCO-CARILLON (Abrantes, 24 Julho) e Carrilhão e Electrónica (Abrantes, 28 Julho).

Na Igreja Matriz de Constância, encontra-se uma relíquia de índole cultural, o Órgão Histórico de Constância. Instalado no coro alto da Igreja, data de 1827 e é da autoria do organeiro António Xavier Machado e Cerveira, uma das figuras cimeiras da organaria portuguesa. Este órgão tem merecido, da parte de quem o visita, bastantes elogios tanto pela sua qualidade sonora como arquitectónica e pela cuidada manutenção que o tem mantido musicalmente em condições de funcionamento.

A Igreja de S. Vicente de Abrantes possui outras duas relíquias da organaria portuguesa: o Grande Órgão do Evangelho da Capela-mor e um outro amovível - Positivo ou Órgão de Armário - no coro alto. O Grande Órgão data de 1790 e é também da autoria de António Xavier Machado e Cerveira. O Órgão Positivo ou Órgão de Armário foi construído no séc.XVIII por António Peres Fontanes. Note-se que estes dois organeiros (António Xavier Machado e Cerveira e António Peres Fontanes) são os dois mais importantes organeiros do seu tempo em Portugal (os que construíram o conjunto dos seis órgãos da Basílica do Palácio de Mafra) e aqui tão bem representados na região do Médio Tejo por estes três instrumentos de qualidades ímpares.

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