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01 SET 2022
SAB responde ao TSU: "Atropelo ao normal funcionamento das instituições"
Por Jornal Abarca
Foto: Sport Abrantes e Benfica
Foto: Sport Abrantes e Benfica

Está instalada a polémica entre dois dos emblemas mais representativos do concelho de Abrantes: o Sport Abrantes e Benfica (SAB) e o Tramagal Sport União (TSU). Depois de o TSU ter acusado o SAB de não libertar jogadores de formação que permitiriam a criação da equipa de juniores à equipa de Tramagal, responde agora a equipa abrantina.

Num comunicado assinado por Paulo Neto, presidente da direcção do SAB, o clube garante que “nunca pediu qualquer verba pela saída de qualquer atleta” para o TSU, mas salvaguarda que os coeficientes de transferências são regulados pela Federação Portuguesa de Futebol e questiona se a direcção tem “o poder de prescindir de verbas que o clube tenha direito a receber em termos regulamentares”, prometendo analisar o tema juridicamente.

O SAB lamenta o comunicado do TSU e garante que “recebeu apenas três e-mails entre o meado do mês de junho e meado do mês de julho a solicitar as cartas dos atletas”, e que “nunca recebeu qualquer telefonema, pedido de reunião ou outro tipo de diligência de forma institucional” para abordar o tema.

Assim, e acusando o TSU de aliciar “atletas e treinadores do Sport Abrantes e Benfica antes do final da época 2021/2022 sem ter tentado qualquer contacto com a Direção do Sport Abrantes e Benfica”, naquilo que considera ser um “atropelo ao normal funcionamento das instituições”, o SAB “escusou-se a responder aos referidos e-mails”.

Sem a existência de um acordo entre as direcções a saída de oito atletas do SAB para o TSU, como desejado pela “Borboleta”, poderia traduzir-se num custo de 650,00€, verba considerada incomportável para os cofres tramagalenses. Ainda assim, o SAB garante que “não depende de ‘acabar’ com equipas de outros clubes para manter a sua atividade” sublinhando que todos os anos “continua a acolher anualmente um número significativo de atletas”.

A terminar, o SAB promete ainda “avaliar os danos causados” pelo comunicado do TSU e promete não efectuar mais comentários sobre este tema até que sejam decididos os passos a tomar ou que a direcção do TSU se retrate publicamente.

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